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Coronavírus: o que deve saber sobre a pandemia de COVID-19

O que são os coronavírus?

Já passaram alguns meses desde que começámos a ouvir falar do novo coronavírus. Num primeiro momento, a informação era escassa, mas, gradualmente, o conhecimento foi aumentando e, embora ainda não saibamos tudo, já temos mais dados sobre este novo agente infecioso.

A origem deste vírus, os sintomas associados à COVID-19 e as suas principais formas de prevenção são tópicos essenciais para que possamos encarar esta pandemia mais esclarecidos e protegidos. Fique a perceber o que, até ao momento, se sabe.


Os coronavírus já eram conhecidos dos cientistas. Trata-se de um conjunto de vírus que pode provocar infeções respiratórias leves a moderadas, tanto nos seres humanos, como nos animais. Das milhares de estirpes de coronavírus, até ao momento só são conhecidas 6 que são transmitidas a pessoas.

Este “novo coronavírus”, SARS-CoV-2, pertence à mesma “família” do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS). Estas doenças também criam infeções respiratórias que podem ser mais ou menos graves em função do sistema imunitário do paciente.

Qual a sua origem?

Muito se tem falado sobre a origem deste vírus. Desde que ele foi identificado que já se relacionou o seu aparecimento com a transmissão através de animais como as cobras, os morcegos e, também, os pangolins.

Efetivamente, alguns tipos de coronavírus são zoonóticos, o que significa que podem ser transmitidos de animais para humanos. Os vírus animais podem sofrer alterações ou combinar-se com outros vírus que evoluem para novas estirpes, essas sim capazes de serem transmitidas a pessoas. No caso do novo coronavírus, ainda não se sabe se ele foi transmitido diretamente ou se passou através de uma espécie intermediária.

Até ao momento, algumas investigações avançam que o novo coronavírus pode tratar-se de uma recombinação viral, ou seja, uma célula é afetada por mais que um vírus, criando-se uma estirpe de vírus "recombinante".


Quais os principais sintomas?

Uma larga percentagem das pessoas infetadas ou que venham a ser infetadas pelo novo coronavírus apenas irão ter sintomatologia leve a moderada. Daí que a grande maioria da população possa fazer a sua recuperação no domicílio, sem necessitar de internamento hospitalar, nem de cuidados de maior.

Há, inclusive, casos de pessoas com COVID-19 que se revelam absolutamente assintomáticas, ou seja, não apresentam quaisquer sintomas da doença. Porém, de um modo geral, os sinais mais frequentes de infeção pelo novo coronavírus são:

  • Febre;
  • Tosse seca;
  • Dificuldade respiratória;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Dores musculares;
  • Fraqueza generalizada.

Uma vez que já entrámos na fase de mitigação, ou seja, já existem várias cadeias de transmissão pelo novo coronavírus, a manifestação de um ou mais dos sintomas mencionados acima deve deixar-nos alerta. Assim, em caso de suspeita de COVID-19, deve isolar-se e ligar a linha de saúde 24 (808 24 24 24).


Como prevenir a infeção pelo novo coronavírus

Enquanto não se conhecem fármacos específicos para combater este vírus, nem vacina para o evitar, é necessário adotar algumas medidas, de modo a prevenir o contágio.

Um dos principais desafios que esta pandemia coloca é, precisamente, o número elevado de infetados que causa. E, mais ainda, a grande percentagem de pessoas que precisa de cuidados intensivos e, particularmente, de ventilação, devido à COVID-19.

Nenhum sistema de saúde tem meios técnicos e humanos suficientes para dar resposta a tanta procura. Por essa razão, uma das melhores maneiras de precaver o colapso dos serviços de saúde, é mesmo adotar medidas que previnam a transmissão comunitária do vírus em larga escala. Assim, é essencial:

  • Lavar muitas vezes as mãos com álcool-gel ou água e sabão;
  • Respeitar a distância social (no mínimo 1 metro) entre as pessoas;
  • Não tocar nos olhos, nariz e boca;
  • Espirrar e tossir para um lenço de papel descartável ou para a prega interna do cotovelo (etiqueta respiratória).

Embora ainda haja muito por descobrir acerca deste vírus, já sabemos como é que ele se propaga e quão fácil é a sua transmissão. Por isso, cumprir o isolamento social, sempre que possível, pode ser mesmo a solução para controlar esta pandemia e evitar uma contaminação exponencial e descontrolada.

Ficar em casa pode mesmo ajudar a salvar vidas, não só a sua, mas também a de outros. Proteja-se, respeite a etiqueta respiratória, higienize bem as mãos e mantenha sempre o distanciamento social. São estes os conselhos da Organização Mundial da Saúde e da Direção-Geral da Saúde.


Consulte aqui os laboratório de análises e centros de testes COVID-19 com acordos convencionados Medicare.